Femupe: explosão de som, musicalidade e aprendizado

Alterne entre as áreas

Femupe: explosão de som, musicalidade e aprendizado

A 16ª edição do Festival de Música de Penedo valoriza a cultura e democratiza o acesso a grandes nomes da música

24/10/2025 às 17h18

Por Fabiana Barros 

O Festival de Música de Penedo (Femupe) é uma reunião de pessoas que escolheram a música para se dedicar como profissão, entretenimento, terapia ou ainda para se conectar com a vida. Essa é a atmosfera de Penedo, desde a abertura do festival, que faz a cidade respirar música, conhecimento e experiências únicas, até este sábado (25). O evento se consolida a cada ano e tem como realizadores o Sesc, a Ufal, a Prefeitura Municipal de Penedo, a Fundepes e a Astec.

Às margens do Rio São Francisco, reunindo músicos brasileiros e estrangeiros, estudantes, professores e o público em geral, acontecem diversas oficinas pedagógicas simultaneamente. Uma explosão de som, musicalidade, aprendizado, realização de sonhos de participar de uma oficina com profissionais que até então eram conhecidos por terem sua trajetória acompanhada pelas redes sociais. Essa foi a experiência do músico profissional Felipe Moraes ao participar da oficina de violão com Alessandro Penezzi. 

A música faz parte da história familiar de Felipe, pois seu avô foi professor de violão de vários alunos em Penedo. Ele ensina violão na instituição filantrópica Montepio dos Artistas, em Penedo, há 12 anos. Para ele, participar da oficina conduzida por Penezzi é especial. “Ele é um dos maiores violonistas do Brasil. Acompanho a carreira dele pelas redes sociais e representa muito essa oportunidade que o festival oferece de um momento como esse”, afirmou.

Os mais jovens também se encantaram com o talento e a experiência de Penezzi, como o jovem Otávio Machado, 11 anos. “Gostei de tudo que ele ensinou. Acho o violão um instrumento muito bonito. Peguei o antigo da minha avó e comecei a tocar. Aí me apaixonei e comecei a fazer aula”, afirmou. Desde 2024, Otávio divide os estudos do colégio com as aulas de violão duas vezes por semana.

Considerado um dos maiores representantes do choro contemporâneo, Penezzi é violinista, compositor e multi-instrumentista. O músico classificou o Femupe como um projeto extremamente louvável. “Quem dera que em todo o Brasil houvesse esse esforço conjunto pela cultura, pela música. O que a gente vê, infelizmente, é o contrário. Então quando é possível a gente participar, é muita honra”, ressaltou referindo-se à parceria dos realizadores.

Especificamente com relação ao Sesc, Penezzi destacou o papel da instituição na Cultura. “O Sesc sempre deu o maior, o mais amplo destaque à cultura, de todas as formas, e à música, principalmente. Então, é um exemplo. Oxalá que todas as outras empresas pudessem fazer o mesmo que o Sesc faz. Acho que esse exemplo deve ser seguido. A gente torce para isso”, afirmou.

Para conferir a programação completa do festival, clique AQUI.

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